sábado, 12 de junho de 2010

Boneca de crochê


O texto já é bem circulado pelos e-mails, mas a data romântica inspira bem. Inclusive já o publiquei em 2009. Falta de assunto? Talvez. Para quem já conhece, sempre é bom relembrar. Para quem não conhece... quem quiser que se habilite, embora a sabedoria da protagonista deve ter lhe poupado dezenas de cabelos brancos e algumas rugas. Resta saber no entanto do que ela morreu.

BONECA DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro, tinham conversado sobre tudo, não tinham segredo entre eles afora uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.

Assim por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato. Mas um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria. Então o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.

Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares.

Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:
- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava ‘Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.’

- Querida!!! - ele falou - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - ela disse - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas, a dois dolares cada…

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O QUE FAZER NUMA TARDE DE FERIADO

21 de abril, dia de Tiradentes. Caiu numa quarta. Nada como um feriado no meio da semana para quebrar o ritmo do estresse. Apesar de a programação não sair de acordo com o esperado, devemos contar com o improviso como nosso aliado.

A bem da verdade, a previsão seria uma bela dormida como recuperação de uma noitada nas pistas de dança ao som das pickups. Mas como nada é perfeito, deu zebra, encostei no travesseiro e dormi como uma pedra às 20:00 horas da terça. Acordei às 2 da madruga, já Tiradentes. Na TV começava Closer – perto demais. Revi e vi com outros olhos. Mais uma constatação de que quem fica parado é poste.

No desfecho do filme, que eu já não lembrava bem, dormi. Acordei com a alvorada. É uma hora cheia de vigor e esperança, mas fui desfrutar do tempo que me restava na cama.

Estava em um lugar diferente, com pessoas diferentes, quando uma voz familiar e autoritária me chamou: “Mãeeeeeee!”. Era ela, milha filha de 6 anos e já dona da situação. Retornei lentamente e como Alice, voltei para o mundo real. Tomamos café, brincamos de jogo das princesas, casa da Polly e desfile de modas. Almoçamos e assistimos Charlie e Lolla.

Quando TODOS saíram para visitas familiares, o meu EU SOTERRADO RESSURGIU! A casa agora era SÓ minha! Um tipo de regressão me toma nessas horas e volto a ser a adolescente de 14 anos que torcia para os pais saírem às compras. O meu velho microsistem transforma-se numa pickup e estou, agora sim, numa pista de dança!

Hoje rolou Legião urbana e Madonna.Bem alto! Cantar e dançar é a melhor terapia. Dizemos frases poéticas com a força da libertação e nos sentimos a maior bailarina que esse planeta já teve.

A rainha realmente tem razão: A música une as pessoas (“music makes the people come together”). E, em casa, ainda tem a vantagem de não dar vexame: Desafinamos, fazemos caras e bocas e rebolamos MUUUUIIIITO na frente do espelho. Ao final de duas horas, constatei que quase tudo ainda está como aos 14: a vibração, a energia, a sintonia e a irreverência. Agora quanto aos joelhos... amanhã saberei. Mas nada é tão perfeito assim. É?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

OVOS DE PÁSCOA, ESPINHAS E DOPAMINA









A uma semana da Páscoa, já brotavam altivamente três espinhas no meu rosto. Como se tivessem vida própria. Quem nunca atolou o pé na jaca durante a quaresma que atire a primeira pedra! Também, com tantas tentações culinárias, é difícil resistir. Senhor, perdoa-nos a gula pois a carne é fraca.


E o papo hoje é chocolate. Aquele negócio cremoso que derrete quando a gente coloca na boca e já vai automaticamente sendo diluído juntamente com a saliva e sai percorrendo todo o corpo e enviando ondas de prazer INDESCRITÍVEIS!


Branco, preto, ao leite, crocante, meio amargo, trufado. Seria pedir demais a nós, pobres mortais, não cometer o primeiro Pecado Capital. Isso mesmo, a Gula é o primeiro, seguido da avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, vaidade e orgulho.

Mas como nosso lema procura ser o “culpa zero”, vamos ao que interessa: hoje é quinta-feira e já comi 4 ovos de Páscoa. Mas antes que me julguem sumariamente, esclareço que compartilhei desse veículo de dopamina com os próximos.


Você já se sentiu entrando no paraíso quando passou por aquelas alamedas de ovos, todos penduradinhos sobre suas cabeças, dentro dos supermercados? Para aqueles que ainda não foram pegos por esse manjar dos deuses, fica a tentação dos brindes. Sim, porque além de maravilhosos eles ainda estão vindo recheados de brindes fofos demais. Boneguinhas da Pequena Sereia, Princesas, Barbie, Hello Kitty, garrafinha da Pucca, caneta da High School Musical, Picapau de pelúcia, tudo muito lindo. E gostoso.


E já que estamos em semana de relfexão, por que mesmo damos ovos de Páscoa uns aos outros? Os motivos podem ser inúmeros, mas simbolizam sentimentos de paz, sorte, amor, prosperidade que queremos transmitir ao nosso semelhante. E se o semelhante for bem semelhante mesmo, sentirá também as ondas de prazer por todo o corpo. ADORO! FELIZ PÁSCOA.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sensação Térmica: vulgo calor na bacurinha (em era de aquecimento global)


Os companheiros de épocas áureas vão entender o que tenho a dizer. Para os que são de Pokémon pra cá, explico.

Na década de 80 a cantora Maria Alcina bombou nas paradas de sucesso com a inenarrável “Bacurinha”, que no corpo da letra não tinha nada que se aproveitasse, mas o seu marcante refrão dizia: “Papai ai qui calor

calor na bacurinha/ calor não é na tua aiaia pai só é na minha.”

Pois bem, apesar de ultimamente ter ficado adepta das “zapadas” (mudar de canal segundo após segundo e não me deter em nenhum – algum déficit de atenção meu ou falta de opção na máquina de fazer doido), ao menos uma vez por dia tenho ouvido a expressão “sensação térmica”.

O termo, a princípio soou chique em meus ouvidos. Meteorologistas dos quatro cantos do mundo têm sido convocados pelas produções dos programas para explicarem o que é o fenômeno, e os repórteres agora têm forma dupla de apresentar a temperatura: a temperatura real (a que o termômetro marca) e a temperatura associada à sensação térmica.


A coisa embaraçou quando procurei saber do que se tratava. Aí chegou o problema em entender o significado. Persisti por alguns dias, até resolver convocar o meu atual santo de devoção: Google. Encontrei explicações dadas com a maior boa vontade. A mais usada é a do prato de sopa quando você sopra. Tem também a dos dois copos com água – um no congelador e outro fora da geladeira, e por aí vai. Encontrei até uma intrincada tabela com colunas de velocidade do vento x temperatura correspondente.


O que pude concluir é que tem a ver com temperatura e vento. E que o que é não é o que a gente sente porque o que a gente sente depende da velocidade do vento. É mais ou menos assim.


Saber tudo isso não aliviou as rugas de expressão na minha testa. Mas hoje estava trabalhando quando de repente, não mais que de repente: PLIM! Caiu a ficha. Baixou Maria Alcina no pedaço e tudo se resolveu internamente. Agora não brigo mais comigo mesma. Quando eu acordar e vir a mulher do tempo falar de forma categórica e chique sobre “sensação térmica”, não vou ficar mais encanada. Porque ainda não sei explicar, mas captei o espírito da coisa.

Segue letra da música na íntegra:

Maria Alcina no Chacrinha: http://www.youtube.com/watch?v=NTXXCLsfz0Y&feature=PlayList&p=02BDF5BFEC412F4A&index=0&playnext=1

Papai ai qui calor

calor na bacurinha
calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Papai ai qui calor

calor na bacurinha

calor não é na tua aiaia pai so é na minha

E la de trás da minha casa tem um pezinho de limão
e la de traz da minha casa tem um pezinho de limão
essa bichinha se lava é com uma barra de sabão

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Papai ai qui calor

calor na bacurinha

calor não é na tua aiaia pai so é na minha

E la de trás da minha casa tem um pezinho de limão
e la de traz da minha casa tem um pezinho de limão
quem chama isso bacurinha nunca viu um fui capão

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E la de traz da minha casa tem um pé de muzumbe
E la de traz da minha casa tem um pé de muzumbe
eu tenho essa bacurinha e eu não do ela a você

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E meus amigos é cidadão todos me presti atenção
E meus amigos é cidadão todos me presti atenção
Vou pega essa porquinha e vou bota ela junto aquele
barrão


Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E meus amigos e cidadão arreparo o meu repente
e meus colegas e cidadão arreparo o meu repente
eu tenho essa bacurinha e não do a qualquer gente

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Ai lá de traz da minha casa tem um pé de desencano

Ai lá de traz da minha casa tem um pé de desencano

A bichinha esta zangada e parece que tá suando


Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Grande Monstro Verde

Era uma vez cinco amigas que cursavam a quinta série. Como todas as melhores amigas, elas faziam quase tudo juntas: dançavam, estudavam, dormiam uma na casa da outra... e, na maior parte do tempo, pensavam de maneira semelhante. Eram conhecidas como As Rosas Inglesas.

Tudo corria bem, até que a chegada de um novo aluno na turma veio reacomodar a situação entre elas. O garoto logo despertou a atenção e os cuidados das meninas, de forma que cada uma, de acordo com suas habilidades, procurava cativar a atenção de Dominic, o espanhol recémchegado.

Quando o baile de outono foi anunciado pela professora Fluffernutter, a mais querida por todos por conta de sua criatividade na escola, as turmas da 5ª à 8ª série logo se mobilizaram no ginásio para darem sugestões e ajudarem na decoração da festa.

O monstro verde entra em cena quando Dominic insiste em oferecer ajuda a Binah, das cinco amigas, a que menos se esforçou para conquistar o garoto. A partir daí, questões como insegurança, dúvida, amizade e sentimentos confusos vem à tona. Binah é escanteada pelas amigas, que sofreram o ataque do dissimulado “monstro verde”.

As Rosas Inglesas – Bom demais para ser verdade - é leitura para todos: adultos e crianças, pois trata da condição humana de forma leve e tranqüila. A autora lança mão da metalinguagem, interpelando o leitor com relfexões sobre situações da vida, tornando descontínua a leitura, quase um diálogo com quem está lendo. Como no momento em que descreve o garoto Dominic: “...era, por assim dizer, perfeito. Epa, de novo essa palavra assustadora, ameaçadora, impossível-de-se-viver-de-acordo-com: perfeito.” E até mesmo sobre como escrever seu livro: “...Uma pequena alfinetada de perturbescência (eu sei, eu sei, essa palavra nem existe, mas sou eu quem está contando a história por aqui e posso usar a palavra que quiser).”

Para quem convive com crianças, é um bom mote para iniciar uma conversa sobre os sentimentos que brotam dentro de cada um de nós, a depender das situações. Fala também sobre auto-observação e superação. A mensagem é positiva, sempre no sentido da resolução de conflitos, como bem explica a professora Fluffernutter: “ – Não há problema que não possa ser resolvido... Até as coisas que a gente considera difíceis são bênçãos disfarçadas. Elas acontecem com a gente para que possamos aprender com elas.”

Em uma bela encadernação capa dura e com ilustrações coloridas, delicadas porém marcantes e que terminam fazendo parte do texto, é daqueles livros para ter na estante. E Faz parte de uma leva de cinco livros escritos por MADONNA e que serão abordados aqui ao longo do tempo. Ah, sobre o monstro verde, aqui vai uma dica da autora, na fala da professora Fluffernutter: “- Na próxima vez que sentirem inveja de alguém, tentem ficar felizes pela pessoa em lugar disso. Boas coisas também virão para vocês.”.

Serviço:Literatura infantojuvenil. As Rosas Inglesas. Bom demais para ser verdade. 63 pgs. Madonna. Editora Rocco, 2006. R$ 43,00.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Coragem e medo

"Coragem não é a ausência de medo, mas, sim, a conscientização de que algo é mais importante do que o medo."
Vi essa citação em algum lugar e logo anotei na agenda. É de alguém chamado Ambrose Redmoon que, desculpe a ignorância, não sei quem é. Mas darei uma pesquisada em São Google e depois esclareço.
Enfim, coragem é seguir adiante apesar de tudo. É suar para manter o foco e não se perder de vista.
Um beijo saudoso no coração de todos.

sábado, 4 de julho de 2009

Trailer oficial da Sticky and Sweet Tour foi divulgado.



Enquanto tem início a segunda fase da festejada Turnê Sticky and Sweet Tour, Madonna divulga trailer do DVD oficial, gravado em Buenos Aires, Argentina, em 2008.

A segunda fase da turnê teve início hoje, sábado, 04/07/09, no palco da O2 Arena, em Londres, mesmo local onde Michael Jackson faria sua esperada turnê de 50 shows. Como homenagem, Madonna faz uma citação ao cantor, através de um de seus bailarinos.

Serão 29 shows em tour por 25 cidades da Europa.


Nesta fase da turnê inclui algumas novidades e mudanças, como canções que não foram executadas o ano passado, o que dá um toque de inovação, como é típico da grande estrela!

Segue o set list: Candy ShopBeat Goes OnHuman NatureVogueInto The GrooveHolidayDress You UpShe’s Not MeMusicDevil Wouldn’t Recognize YouSpanish LessonMiles AwayLa Isla BonitaDoli DoliYou Must Love Me4 MinutesLike A PrayerFrozenRay Of LightGive It 2 Me