sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!!!

Em poucas linhas, afinal o chester está no forno e as unhas ainda precisam de um reparo. Passo por aqui para desejar um ano novo de renovação. E isso não é pleonasmo. Melhor explicando: tem tempos em que a gente entra e sai pelos anos e nem sente a passagem.
Alguns falam que é pura convenção. Eu não. Acredito que são etapas mesmo. E é bom que assim seja. Isso nos ajuda a traças metas, a batalhar pelos nossos sonhos, a escrever aquela tão importante lista de propósitos.
Pois bem, alguém que teve uma participação muito importante em 2010 para mim, falou que ao longo da vida temos pequenas mortes. Morremos e renascemos. E dessa forma vamos nos burilando, nos transformando.
Que 2011 nos traga renascimentos valiosos de esperança, força, coragem, fé. E tudo isso muito bem acompanhado de saúde, paz e felicidade.
Pra que se contentar com pouco?
FELIZ 2011!!!!!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fãs homenageiam Madonna

Pegando carona no clipe Celebration, fãs homenageiam a Rainha do Pop, com humor, course.

domingo, 24 de outubro de 2010

NOSSAS PRAÇAS, NOSSA HISTÓRIA

Para um domingo, hoje o dia foi bem diferente do habitual. A idéia partiu da pesquisa para a Feira de Conhecimentos da escola onde minha filha estuda. O tema desse ano é "Os Pontos Turísticos do Recife".  Ao conversar com a professora, percebi que minha cria já havia se empolgado bastante e foi logo adiantando que o pai tinha mapas, que ela já conhecia o Forte das Cinco Pontas, etc. 


Com o elogio da professora, tive o estalo de fazermos uma pesquisa in loco. E assim foi. O que eu ainda não tinha imaginado é que o passeio também renderia matéria para o Afrodite. Pois bem. Iniciamos pelo Marco Zero, local de onde partem as distâncias para todas as terras de Pernambuco. E lá, num largo enorme à margem do Atlântico, estavam turistas, famílias, skatistas e ciclistas.


Mais adiante, bem no meio dos arrecifes, pode-se passear pelo parque de esculturas de Francisco Brennand, que tem como atração principal a polêmica Coluna de Cristal, um obelisco de 32 metros de altura, feito de argila e bronze. Inaugurada em 2000, foi mote de várias páginas nos jornais locais. Quem quiser chegar mais perto, tem passeio de barquinho até lá. E vale a pena conferir.


Depois veio a Rua da Moeda e seus casarios, onde aos domingos à tarde rola uma feirinha de artesanatos e comidas típicas. Opção da galera mais descolada.


O que me encantou mesmo foi a Praça da República, quase no centro da cidade, arrodeada pelo Palácio do Governo, Teatro Santa Isabel (160 anos) e pelo Palácio da Justiça. Afora tanta formalidade junta, a Praça em si é uma delícia. A impressão de ser um local esquisito e inseguro foi logo quebrada ao nos aproximarmos, vendo um monte de adultos e crianças curtindo o espaço ao ar livre.


Situada onde Maurício de Nassau, Governador do Brasil Holandês, ergueu, em 1642, o Palácio de Friburgo, infelizmente demolido em 1769. Lá também funcionou o primeiro horto zoobotânico do Brasil. Idealizada pelo naturalista francês Émile Béranjer, em 1875, os 23 mil metros quadrados foram remodelados por  Burle Marx em 1936. 


Lá, o centenário Baobá rouba a cena. Todos querem chegar junto. Alguns mais desprendidos até o abraçam - principalmente as crianças. Pudera, aquele barrigão é mesmo convidativo.
A fonte ao centro, com peixinhos no lago (um tantinho sujo, é verdade), as palmeiras imperiais, e as esculturas das deusas romanas (só não protesto pela ausência da Afrodite, porque ela é grega), tudo isso regado pelo sol, pelo clima de descontração que o próprio passeio já tem, trouxe relaxamento e um maior interesse pelo local onde vivo.


O cotidiano realmente nos rouba as mais belas lentes. E só quando damos uma pausa específica é que percebemos o quanto elas - as mais belas lentes - nos trazem mais sentido à vida. Visitem suas praças! 






sexta-feira, 22 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Praia de Muro Alto

Quando o verão chega, a melhor opção é tirar o mofo, se besuntar com um bom protetor e se expor ao sol e ao mar. E o litoral nordestino, que nos perdoem a falta de modéstia, é o melhor para isso. As águas mornas, privilegiadas por umas simpáticas correntezas, tornam quase irresistível o mergulho.


Domingo passado foi o dia de conhecer um novo destino: a Praia de Muro Alto, litoral sul pernambucano, a 54 km do Recife.Uma barreira de arrecifes, com altura de 3 metros, separa o alto mar, criando assim uma mega piscina natural com extensão de 3 km. Ideal para crianças, pois não tem uma marolinha sequer. Ideal também para os pais, que querem e precisam relaxar, pois a praia ainda é tranqüila e nativa.

Lá é possível passear de jangadas e caiaques. Quem quiser ficar nas mesinhas, há uns barraqueiros - ainda poucos, graças a Deus - servindo bebidas e petiscos. Mas tem que petiscar se quiser sentar. Já quem é mais da turma da caixa térmica e dos lanchinhos preparados, vale a pena organizar de casa e levar. Sai mais em conta.


As referências que recebi indicavam uma praia com água cristalina, onde se vêem facilmente os peixinhos. Assim também li em todos os textos que pesquisei no São Google. Mas ao vivo não tive a mesma sorte, pois fui justamente quando uma mancha tomou conta daquele litoral, turvando a água e sujando o ambiente. Nada que inviabilizasse o mergulho e o passeio. Ainda assim foi paradisíaco. Não vimos peixinhos, mas tivemos a simpática companhia de uma Maria farinha.


O acesso, de carro, é feito por estrada asfaltada a partir do Posto da Polícia Rodoviária na PE 09. É preciso ficar atento às placas indicativas pois acho que a verba para a tinta deve ter acabado. A leitura do que está escrito é quase adivinhação.


Outro empecilho é a especulação imobiliária e hoteleira desse litoral. À revelia das autoridades, tem se dado praticamente a privatização dessas praias e o acesso às mesmas é um jogo de paciência. Muita gente já deixa de ir porque acha que é praia privada (?!?!?!). E essa idéia está tomando um padrão de normalidade preocupante.


Atravessado o paredão de uns quatro ou cinco resorts, você consegue chegar a uma rua que dá acesso, finalmente, à praia, que é bem público. E aí, após forrar sua canga, tomar aquela cervejinha, dar seu mergulho restaurador e ver sua criança feliz da vida, livre, leve e solta, você esquece de todas essas mazelas e agradece a Deus por um dia tão maravilhoso. Afrodite recomenda.

sábado, 9 de outubro de 2010

Quando o vazio bate à porta

Não é proposta do Afrodite cultivar baixo astral e muito menos deprê. Ao contrário disso, nossa proposta é falar sobre estratégias encontradas no dia a dia como alternativa aos momentos de desânimo que, sendo você mortal, dia ou outro recebe sem ter convidado.

Assim ando ultimamente. Procurando um significado mais profundo para os meus dias. Isso é ruim e isso é bom. Ruim porque denota que algumas coisas não estão me preenchendo como deveriam. E bom, justamente por isso. Prova que permaneço inquieta.

E já que ainda não posso pegar um avião e ir andar sem destino em Paris, como minha imaginação gostaria, trago o olhar para perto e vejo o que posso fazer com o que tenho em mãos. Sei que é tipo "Complexo de Polyana" mesmo, mas ajudaria fazer o contrário?

Hoje me besuntei toda de filtro solar e voilá! Fui ao zoológico com minha pequena. Com poucos reais, água e suco na mochila, vimos lontras nadadoras, ursos, camelos, leão, aves exóticas, serpentes variadas e mais um monte da bicharada. Comemos pastel, batata frita, e tomamos picolé de chocolate e morango. De quebra, após um almoço regenerador e um relax à sombra de casa, pegamos uns filmes na locadora.
Para mim, escolhi um que a rotina não me deixou ver no cinema: Julie & Julia, meio comédia, meio romance, meio drama. E por isso mesmo, baseado em fatos reais. Com Meryl Streep fazendo Julia Child, uma mulher apaixonada pela cultura francesa e que estudou gastronomia e batalhou para lançar seu livro de culinária, tornando-se extremamente popular nos Estados Unidos.

Paralela a essa história (com "h" mesmo), que se passou na década de 40, vive atualmente Julie Powell, uma funcionária pública que acaba de completar 30 anos e se encontra frustrada com sua vida profissional. Ou seja, o vazio também bateu à sua porta. Entediada, ela procura algo que a preencha, quando percebe que escrever um blog seria uma alternativa, já que abandonou seu sonho de ser escritora.

Como gosta de cozinhar nas horas vagas, resolve lançar um desafio a si própria: realizar as mais de 400 receitas do livro de Julia, em um ano, narrando sua experiência em seu blog. O desfecho é muito tocante, e como não gosto que me contem final de filme, quem se interessar que assista.

Fechando a linha de raciocínio, entendi que a Julie faz exatamente o que tento fazer, eu e zilhões de habitantes do planeta. Encontrar algo que nos traga motivação e sentido para o nosso dia a dia que tende a ser igual a ontem, a anteontem e a amanhã. A diferença, como sempre, dependerá de nós. E essa é uma das razões do Afrodite...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AMIGO TAMBÉM É CULTURA


Hoje aprendi, em uma breve visita que recebi, sobre técnicas de empreendedorismo aplicadas à nossa vida pessoal, dicas de livros, de beleza, e, entre risadas e outras, li poemas escritos por uma amiga. Ao final, ainda fiquei sabendo queblue moon não é só a música cantada por Billie Holiday na década de 30, mas que também é um fenômeno astronômico onde a cada 2 ou três anos há uma lua cheia extra no ano lunar. Amigas são pra essas coisas... Segue um dos poemas.

Quero viver azul

Eu quero viver o azul, mesmo o azul escuro da noite

que, quase enegrecido, faz as estrelas brilharem e se mostrem mais.

Quero viver o azul-piscina de encanto relaxante.

Quero azular a vida como o céu de uma manhã ensolarada

deixando tudo claro, à vista, patente.

Quero sentir o azul com o cheirinho da violeta

e me utilizar do azul primário, fazendo derivar tantas outras coisas.

Eu quero viver o azul que me estimule a criatividade.

E, por que não viver o azul das contas positivas?

Mas, ainda assim, quero ir além...

quero que o azul se repita em minha vida, enchendo-a de luz e beleza,

sendo para mim como a Blue Moon, que traz uma segunda lua cheia no mês.

E será tão intenso este viver azul que o meu sangue nele se tornará

E uma nobreza no meu ser será vivenciada.

Uma nobreza no agir, no falar, no sentir.

Que encharca e contamina o meu redor

Exalando de forma branda e em tons azul-sereno a paz.

Lídice Domingos

domingo, 19 de setembro de 2010

O valioso Tempo dos Maduros

Recebi o texto através do e-mail de um amigo. Ele fala por si só.

"O Valioso Tempo dos Maduros

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!"

Mário de Andrade (1893-1945)

sábado, 11 de setembro de 2010

Mera coincidência


Isso a gente tem que concordar: ela é arrojada. A voz é boa e a música também. Mas o que vem alavancando a carreira da Srta. Gaga são os seus figurinos, digamos, fora do convencional. Bizarros! Fico pensando como a criatividade humana não tem limites! E não tem. E o pior é que combina com ela. Vai eu fazer uma coisa dessas...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Despindo-me de coisas velhas


O título inicial destas linhas seria "Por que excluí meu Orkut". Mas ao me ouvir melhor compreendi que a proposta ia mais além. Nós seres humanos temos a mania de sair amontoando uma série de coisas ao nosso redor. O que nos serve e o que não.
Muitas vezes, quando percebemos isso, já estamos tão sobrecarregados de tralhas - físicas e emocionais - que não sabemos por onde começar a nos despojar de ao menos metade. Eu comecei pelo meu Orkut.
Nada contra a ferramenta, até porque ele me propiciou, ao longo de anos, reencontros maravilhosos. Mas já havia chegado seu tempo e eu estava apenas relutando por apego. Apego ao virtual. Mais um item de tralhas modernas que agora também carregamos no paralelo universo.
Difícil foi clicar em "confirmar" a exclusão. Doeu. Mas após a dor veio aquela ótima sensação de leveza e liberdade. E assim é o meu propósito para o resto deste ano. Eliminar os excessos, até porque eles nos embaçam a vista e muitas vezes nos confundem sobre o que é mais importante.
Ter uma casa de campo e viver com o orçamento pendurado ou também desfazer-se dela e poder ter mais paz e qualidade de vida ao lado da família? Duas contas bancárias? Roupas que não cabem mais em mim ou em meu gosto? Mobília demais nos cômodos? De repente tudo ao meu redor estava cheio de excessos... E o menos torna-se bem mais.

domingo, 1 de agosto de 2010

Jovem é outro papo!


É como beber na fonte da juventude. Participar da convenção de super-heróis é um ato de renovação das forças. Tarde de domingo e a pedida foi o SuperHeroCon 2010, no Centro de Convenções do Teatro da UFPE.

De antemão, sabia se tratar de um encontro de leitores de quadrinhos e dos mangás, nome dado aos quadrinhos japoneses. Nada além. O fato de ter um filho de 13 anos e a curiosidade sobre eventos além dos lugares comuns da cidade me levou até o local.

À medida que íamos chegando, a curiosidade aumentava pois ao longe já se via pela movimentação que a coisa prometia. E quando vi gente fantasiada andando pela rua já me espantei, e fui logo sendo esclarecida pelo filho de que se tratava de cosplay (costume play=representação de personagem a caráter). Ah, bom.

Ao chegar à Convenção (à essa altura já me desculpando pelo "encontro") tive um aproach com He-man. E aí já foi como se eu fizesse parte daquela tribo. Saquei minha máquina e pedi uma foto com o musculoso. O marido olhou de banda e o filho achou que era mico. Só sei que fotografei ao lado do rival do Esqueleto.

A grande maioria era de jovens adolescentes. Outra parte já eram os marmanjos e uma minoria representativa era de pais que visivelmente estavam curtindo tanto quanto nós.

Organizadíssimo o evento. Tinha sala para competição de karaokê das músicas dos seriados, sala para jogos eletrônicos, um salão para os jogos de cards dos personagens (daquelas que já comprei aos montes para meu filhote) e no auditório, parte da tarde foi de quizz (perguntas sobre personagens e seus episódios) e a outra para o concurso dos cosplayers, que eram a grande estrela do evento.

Boa parte dos cosplays eu não conhecia. Mas consegui identificar o grupo todo do Pokemon, Goku, dos X-men, Lanterna Verde, e que alegria ao ver meus contemporâneos Ghost Busters, isso mesmo, os Caça-fantasmas também estavam presentes! Assim como a Bela e a Fera e as bruxérrimas Malévola e Cruela, entre as quais tirei mais uma foto!

Que tarde divertida e como as pessoas têm sede de cultura e de espaço para expressarem sua criatividade. Só tinha gente do bem. Jovens tranquilos vivendo suas fantasias de forma saudável. Saí com uma ótima impressão e a vontade de retornar. Acompanhou-me ainda uma espécie de saudade do que não vivi. Olhei para o marido e falei:Na nossa época não tinha isso. Ele concordou com um aceno.

Fomos para uma pizzaria e eu não conseguia responder minha própria pergunta sobre qual personagem teria feito cosplay. E não consegui, até agora. Mas a resposta veio atualizada para o presente. Nós dois seríamos Shrek e Fiona. Dei-me por satisfeita. E mais ainda: por feliz em ter a capacidade de estar acompanhando o evoluir do tempo.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

O polvo traíra


Não tem palpite que se compare à categoria de Paul. O molusco residente do aquário Sea Life, em Oberhausen, na alemanha, não poupou nem mesmo os seus conterrâneos.
Apostou na Espanha nas quartas de final e esquentou mais ainda o debate sobre o seu poder aquático-divinatório. Mas parece que o feeling do sabichão é quando sua seleção está na jogada. Tá bom de a Fifa arrumar um papagaio ou um caranguejo, algo do gênero por aqui... Afinal, a voz do polvo...

domingo, 4 de julho de 2010

WEHRMACHT

Na 2ª Guerra Mundial, o exército alemão, invencível até a batalha de stalingrado, recebeu o nome de WEHRMACHT. Tradução: Máquina de guerra. Assim foi a Seleção Alemã perante a atônita Argentina. Foi uma lavagem, um massacre. Inacreditáveis 4 x 0.

Estava em aula durante todo o sábado e no intervalo do almoço fui, junto com duas amigas, almoçar em um shopping da cidade. Parecia jogo da Seleção Brasileira. O povo vibrava com os gols e vaiava os closes do técnico vizinho. Essa brincadeira de ser contra a Argentina é levada bem a sério por aqui. Assim como por lá. À noite, vi na tv a cobertura da derrota da Argentina na Argentina e uma mulher que foi entrevistada não perdeu tempo: - mas estou satisfeita porque vcs foram primeiro.

Por aqui lamentamos que a América Latina vá saindo de cena assim (agora só resta o Uruguai). E particularmente lamento que o sonho do Maradona tenha acabado, ao menos por enquanto. Era bonito de se ver. Um vibrador como ele merece sucesso. Assim como sua Seleção. Mas ficou assim: nem Dunga e nem Maradona. E o polvo profeta já sentenciou: essa copa é dos alemães.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

VAI UM SUCO DE LARANJA AÍ?


Todo mundo passado. Passada a torcida, passados os jogadores, passado o técnico. Passada até a Seleção da Holanda. Por essa ninguém esperava. Foi impressionante a seleção que retornou no segundo tempo. Desconcertada, desajeitada. Até parecia que havia sido modificado todo o staf. E foi a hora de a laranja - oportunista - dar a virada.

Coisas do futebol. Coisas do Brasil. Culpado Dunga? Culpado Felipe Melo? Agora é a hora de a imprensa descer o sarrafo. Como não entendemos de futebol, nos abstemos. Como torcedores, lamentamos. E muito.

Agora vamos curtir o banzo e cada um que torça - ou não - por outra seleção. Afrodite fecha com Maradona e sua turma. Hey, apple, hey apple!

terça-feira, 29 de junho de 2010

MENOS CONVERSA E MAIS ATITUDE


Sejamos francos: miséria em cadeia nacional também nos serve para tirarmos aquele assunto da manga só para termos algo em comum e rapidamente dialogarmos com o vizinho no elevador. Serve também para darmos uma de bonzinhos e nos compadecermos das desgraças alheias ao telefone com os amigos. Serve também para, no fundo, no fundo, rezarmos: Meu Deus, graças a Deus que não foi comigo. Sejamos francos: isso faz parte de nós, seres humanos.

Mas também faz parte de nós lutarmos contra o comodismo e aquela preguiça que insiste em deixarmos nossos guarda-roupas abarrotados de peças emboloradas, os quartinhos dos fundos cheios de tralhas empoeiradas e voltarmos nossa energia para o campo da AÇÃO.
É disso que as pessoas nos estados de Pernambuco e de alagoas estão precisando nesse momento. Menos conversa furada e mais ação. Para dentro de nós e das nossas casas mesmo. É a tão trabalhada fábula do beija-flor voltado para apagar o incêndio na floresta. Cada um faz de acordo com suas possibilidades, mas FAZ. Garanto que se o tempo que as pessoas gastam fazendo a ode à miséria for revertido em AÇÃO, muita gente será auxiliada. Fica aqui a proposta: menos conversa e mais atitude.

Desliguemos nossa televisão e nossos telefones um pouco para abrirmos as portas dos guarda-roupas e das despensas. Ninguém sabe em que situação poderá se encontrar amanhã. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil dos Estados de Alagoas e Pernambuco pedem doações de água potável, alimentos não perecíveis, roupas e medicamentos para atender as vítimas das chuvas que atingem a região.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

É difícil explicar que se admira Maradona



Lugar de Maradona é no estádio de futebol. No meio do campo, como outrora e agora ao seu redor, como técnico da Seleção Argentina. Somos brasileiros, torcemos obviamente pela nossa seleção, mas que essa turma comandada por esse "maluco" veio com vontade, isso é inquestionável.
Do alto dos seus intensos 50 anos, o ex atacante da Seleção e hoje seu técnico, consegue atrair a atenção do mundo para sua performance ao comandar seus jogadores. Beijos, abraços, caras e bocas. O estádio e o esporte são realmente a sua praia e suas inquietações têm muito mais charme nesse espaço. Tem quem abomine por simples rixa, tem quem legitimamente não goste por não se identificar com o estilo. Que ninguém nos leve a mal, mas é bonito de ver esse baixinho atuando!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cartão vermelho!




A cena foi surreal. Na verdade ficou a dúvida. Foi justa ou não a expulsão do brasileiro Ricardo Izecson dos Santos Leite - Kaká - 28 anos, do jogo de ontem contra a cavalar seleção da Costa do Marfim? Foi chute e pontapé pra tudo que é lado. E o árbitro inerte em muitas situações, quando agiu, talvez o tenha feito de forma exagerada.
Mas o bom é que Kaká começou a desencantar e aparecer no jogo. Agora é torcer para o reajuste da seleção no próximo jogo contra Portugal. Afinal, uma seleção não se faz só com UM, mas com 11! E temos o Júlio César, Robinho, Luís Fabiano, o Elano - que já avisou estar pronto para outra, então pronto. Cerveja na geladeira e petiscos a postos.


sábado, 12 de junho de 2010

Boneca de crochê


O texto já é bem circulado pelos e-mails, mas a data romântica inspira bem. Inclusive já o publiquei em 2009. Falta de assunto? Talvez. Para quem já conhece, sempre é bom relembrar. Para quem não conhece... quem quiser que se habilite, embora a sabedoria da protagonista deve ter lhe poupado dezenas de cabelos brancos e algumas rugas. Resta saber no entanto do que ela morreu.

BONECA DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro, tinham conversado sobre tudo, não tinham segredo entre eles afora uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.

Assim por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato. Mas um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria. Então o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa.

Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares.

Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:
- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava ‘Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.’

- Querida!!! - ele falou - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - ela disse - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas, a dois dolares cada…

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O QUE FAZER NUMA TARDE DE FERIADO

21 de abril, dia de Tiradentes. Caiu numa quarta. Nada como um feriado no meio da semana para quebrar o ritmo do estresse. Apesar de a programação não sair de acordo com o esperado, devemos contar com o improviso como nosso aliado.

A bem da verdade, a previsão seria uma bela dormida como recuperação de uma noitada nas pistas de dança ao som das pickups. Mas como nada é perfeito, deu zebra, encostei no travesseiro e dormi como uma pedra às 20:00 horas da terça. Acordei às 2 da madruga, já Tiradentes. Na TV começava Closer – perto demais. Revi e vi com outros olhos. Mais uma constatação de que quem fica parado é poste.

No desfecho do filme, que eu já não lembrava bem, dormi. Acordei com a alvorada. É uma hora cheia de vigor e esperança, mas fui desfrutar do tempo que me restava na cama.

Estava em um lugar diferente, com pessoas diferentes, quando uma voz familiar e autoritária me chamou: “Mãeeeeeee!”. Era ela, milha filha de 6 anos e já dona da situação. Retornei lentamente e como Alice, voltei para o mundo real. Tomamos café, brincamos de jogo das princesas, casa da Polly e desfile de modas. Almoçamos e assistimos Charlie e Lolla.

Quando TODOS saíram para visitas familiares, o meu EU SOTERRADO RESSURGIU! A casa agora era SÓ minha! Um tipo de regressão me toma nessas horas e volto a ser a adolescente de 14 anos que torcia para os pais saírem às compras. O meu velho microsistem transforma-se numa pickup e estou, agora sim, numa pista de dança!

Hoje rolou Legião urbana e Madonna.Bem alto! Cantar e dançar é a melhor terapia. Dizemos frases poéticas com a força da libertação e nos sentimos a maior bailarina que esse planeta já teve.

A rainha realmente tem razão: A música une as pessoas (“music makes the people come together”). E, em casa, ainda tem a vantagem de não dar vexame: Desafinamos, fazemos caras e bocas e rebolamos MUUUUIIIITO na frente do espelho. Ao final de duas horas, constatei que quase tudo ainda está como aos 14: a vibração, a energia, a sintonia e a irreverência. Agora quanto aos joelhos... amanhã saberei. Mas nada é tão perfeito assim. É?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

OVOS DE PÁSCOA, ESPINHAS E DOPAMINA









A uma semana da Páscoa, já brotavam altivamente três espinhas no meu rosto. Como se tivessem vida própria. Quem nunca atolou o pé na jaca durante a quaresma que atire a primeira pedra! Também, com tantas tentações culinárias, é difícil resistir. Senhor, perdoa-nos a gula pois a carne é fraca.


E o papo hoje é chocolate. Aquele negócio cremoso que derrete quando a gente coloca na boca e já vai automaticamente sendo diluído juntamente com a saliva e sai percorrendo todo o corpo e enviando ondas de prazer INDESCRITÍVEIS!


Branco, preto, ao leite, crocante, meio amargo, trufado. Seria pedir demais a nós, pobres mortais, não cometer o primeiro Pecado Capital. Isso mesmo, a Gula é o primeiro, seguido da avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, vaidade e orgulho.

Mas como nosso lema procura ser o “culpa zero”, vamos ao que interessa: hoje é quinta-feira e já comi 4 ovos de Páscoa. Mas antes que me julguem sumariamente, esclareço que compartilhei desse veículo de dopamina com os próximos.


Você já se sentiu entrando no paraíso quando passou por aquelas alamedas de ovos, todos penduradinhos sobre suas cabeças, dentro dos supermercados? Para aqueles que ainda não foram pegos por esse manjar dos deuses, fica a tentação dos brindes. Sim, porque além de maravilhosos eles ainda estão vindo recheados de brindes fofos demais. Boneguinhas da Pequena Sereia, Princesas, Barbie, Hello Kitty, garrafinha da Pucca, caneta da High School Musical, Picapau de pelúcia, tudo muito lindo. E gostoso.


E já que estamos em semana de relfexão, por que mesmo damos ovos de Páscoa uns aos outros? Os motivos podem ser inúmeros, mas simbolizam sentimentos de paz, sorte, amor, prosperidade que queremos transmitir ao nosso semelhante. E se o semelhante for bem semelhante mesmo, sentirá também as ondas de prazer por todo o corpo. ADORO! FELIZ PÁSCOA.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sensação Térmica: vulgo calor na bacurinha (em era de aquecimento global)


Os companheiros de épocas áureas vão entender o que tenho a dizer. Para os que são de Pokémon pra cá, explico.

Na década de 80 a cantora Maria Alcina bombou nas paradas de sucesso com a inenarrável “Bacurinha”, que no corpo da letra não tinha nada que se aproveitasse, mas o seu marcante refrão dizia: “Papai ai qui calor

calor na bacurinha/ calor não é na tua aiaia pai só é na minha.”

Pois bem, apesar de ultimamente ter ficado adepta das “zapadas” (mudar de canal segundo após segundo e não me deter em nenhum – algum déficit de atenção meu ou falta de opção na máquina de fazer doido), ao menos uma vez por dia tenho ouvido a expressão “sensação térmica”.

O termo, a princípio soou chique em meus ouvidos. Meteorologistas dos quatro cantos do mundo têm sido convocados pelas produções dos programas para explicarem o que é o fenômeno, e os repórteres agora têm forma dupla de apresentar a temperatura: a temperatura real (a que o termômetro marca) e a temperatura associada à sensação térmica.


A coisa embaraçou quando procurei saber do que se tratava. Aí chegou o problema em entender o significado. Persisti por alguns dias, até resolver convocar o meu atual santo de devoção: Google. Encontrei explicações dadas com a maior boa vontade. A mais usada é a do prato de sopa quando você sopra. Tem também a dos dois copos com água – um no congelador e outro fora da geladeira, e por aí vai. Encontrei até uma intrincada tabela com colunas de velocidade do vento x temperatura correspondente.


O que pude concluir é que tem a ver com temperatura e vento. E que o que é não é o que a gente sente porque o que a gente sente depende da velocidade do vento. É mais ou menos assim.


Saber tudo isso não aliviou as rugas de expressão na minha testa. Mas hoje estava trabalhando quando de repente, não mais que de repente: PLIM! Caiu a ficha. Baixou Maria Alcina no pedaço e tudo se resolveu internamente. Agora não brigo mais comigo mesma. Quando eu acordar e vir a mulher do tempo falar de forma categórica e chique sobre “sensação térmica”, não vou ficar mais encanada. Porque ainda não sei explicar, mas captei o espírito da coisa.

Segue letra da música na íntegra:

Maria Alcina no Chacrinha: http://www.youtube.com/watch?v=NTXXCLsfz0Y&feature=PlayList&p=02BDF5BFEC412F4A&index=0&playnext=1

Papai ai qui calor

calor na bacurinha
calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Papai ai qui calor

calor na bacurinha

calor não é na tua aiaia pai so é na minha

E la de trás da minha casa tem um pezinho de limão
e la de traz da minha casa tem um pezinho de limão
essa bichinha se lava é com uma barra de sabão

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Papai ai qui calor

calor na bacurinha

calor não é na tua aiaia pai so é na minha

E la de trás da minha casa tem um pezinho de limão
e la de traz da minha casa tem um pezinho de limão
quem chama isso bacurinha nunca viu um fui capão

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E la de traz da minha casa tem um pé de muzumbe
E la de traz da minha casa tem um pé de muzumbe
eu tenho essa bacurinha e eu não do ela a você

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E meus amigos é cidadão todos me presti atenção
E meus amigos é cidadão todos me presti atenção
Vou pega essa porquinha e vou bota ela junto aquele
barrão


Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

E meus amigos e cidadão arreparo o meu repente
e meus colegas e cidadão arreparo o meu repente
eu tenho essa bacurinha e não do a qualquer gente

Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha

Ai lá de traz da minha casa tem um pé de desencano

Ai lá de traz da minha casa tem um pé de desencano

A bichinha esta zangada e parece que tá suando


Papai ai qui calor
calor na bacurinha

calor não é na tua aiaiai pai so é na minha