quarta-feira, 21 de abril de 2010

O QUE FAZER NUMA TARDE DE FERIADO

21 de abril, dia de Tiradentes. Caiu numa quarta. Nada como um feriado no meio da semana para quebrar o ritmo do estresse. Apesar de a programação não sair de acordo com o esperado, devemos contar com o improviso como nosso aliado.

A bem da verdade, a previsão seria uma bela dormida como recuperação de uma noitada nas pistas de dança ao som das pickups. Mas como nada é perfeito, deu zebra, encostei no travesseiro e dormi como uma pedra às 20:00 horas da terça. Acordei às 2 da madruga, já Tiradentes. Na TV começava Closer – perto demais. Revi e vi com outros olhos. Mais uma constatação de que quem fica parado é poste.

No desfecho do filme, que eu já não lembrava bem, dormi. Acordei com a alvorada. É uma hora cheia de vigor e esperança, mas fui desfrutar do tempo que me restava na cama.

Estava em um lugar diferente, com pessoas diferentes, quando uma voz familiar e autoritária me chamou: “Mãeeeeeee!”. Era ela, milha filha de 6 anos e já dona da situação. Retornei lentamente e como Alice, voltei para o mundo real. Tomamos café, brincamos de jogo das princesas, casa da Polly e desfile de modas. Almoçamos e assistimos Charlie e Lolla.

Quando TODOS saíram para visitas familiares, o meu EU SOTERRADO RESSURGIU! A casa agora era SÓ minha! Um tipo de regressão me toma nessas horas e volto a ser a adolescente de 14 anos que torcia para os pais saírem às compras. O meu velho microsistem transforma-se numa pickup e estou, agora sim, numa pista de dança!

Hoje rolou Legião urbana e Madonna.Bem alto! Cantar e dançar é a melhor terapia. Dizemos frases poéticas com a força da libertação e nos sentimos a maior bailarina que esse planeta já teve.

A rainha realmente tem razão: A música une as pessoas (“music makes the people come together”). E, em casa, ainda tem a vantagem de não dar vexame: Desafinamos, fazemos caras e bocas e rebolamos MUUUUIIIITO na frente do espelho. Ao final de duas horas, constatei que quase tudo ainda está como aos 14: a vibração, a energia, a sintonia e a irreverência. Agora quanto aos joelhos... amanhã saberei. Mas nada é tão perfeito assim. É?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

OVOS DE PÁSCOA, ESPINHAS E DOPAMINA









A uma semana da Páscoa, já brotavam altivamente três espinhas no meu rosto. Como se tivessem vida própria. Quem nunca atolou o pé na jaca durante a quaresma que atire a primeira pedra! Também, com tantas tentações culinárias, é difícil resistir. Senhor, perdoa-nos a gula pois a carne é fraca.


E o papo hoje é chocolate. Aquele negócio cremoso que derrete quando a gente coloca na boca e já vai automaticamente sendo diluído juntamente com a saliva e sai percorrendo todo o corpo e enviando ondas de prazer INDESCRITÍVEIS!


Branco, preto, ao leite, crocante, meio amargo, trufado. Seria pedir demais a nós, pobres mortais, não cometer o primeiro Pecado Capital. Isso mesmo, a Gula é o primeiro, seguido da avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, vaidade e orgulho.

Mas como nosso lema procura ser o “culpa zero”, vamos ao que interessa: hoje é quinta-feira e já comi 4 ovos de Páscoa. Mas antes que me julguem sumariamente, esclareço que compartilhei desse veículo de dopamina com os próximos.


Você já se sentiu entrando no paraíso quando passou por aquelas alamedas de ovos, todos penduradinhos sobre suas cabeças, dentro dos supermercados? Para aqueles que ainda não foram pegos por esse manjar dos deuses, fica a tentação dos brindes. Sim, porque além de maravilhosos eles ainda estão vindo recheados de brindes fofos demais. Boneguinhas da Pequena Sereia, Princesas, Barbie, Hello Kitty, garrafinha da Pucca, caneta da High School Musical, Picapau de pelúcia, tudo muito lindo. E gostoso.


E já que estamos em semana de relfexão, por que mesmo damos ovos de Páscoa uns aos outros? Os motivos podem ser inúmeros, mas simbolizam sentimentos de paz, sorte, amor, prosperidade que queremos transmitir ao nosso semelhante. E se o semelhante for bem semelhante mesmo, sentirá também as ondas de prazer por todo o corpo. ADORO! FELIZ PÁSCOA.