quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais sobre "alma gêmea"

Sobre nossas eternas indagações existenciais - que não são poucas. Uma delas é sobre alguém que nos completa. A panela e a tampa, a xícara e o pires, e por aí vai. Casais, existem muitos. Mas se olharmos ao nosso redor, há de tudo um pouco. Gosto de olhar aqueles que se entrosam, que se entendem. Casais que funcionam. É muito legal. A Cumplicidade e a busca em comum por fazer dar certo, mesmo nas divergências.

A visão espírita sobre a existência ou não da alma gêmea, confesso que a princípio me decepcionou. Mas pensando melhor, é uma visão mais ampla e que abre portas a tantas possibilidades. O Livro dos Espíritos, em formato de perguntas e respostas, trata, nesse ponto, do que ele chama de "metade".

Ao responder se as pessoas caminhariam inevitavelmente para o encontro de sua metade, afirma que não existe união particular e fatal entre duas almas. E que se elas se completassem, separadas seriam incompletas.

Taí, gostei. Não é uma visão romântica, mas um modo de pensar que nos leva à autonomia. Somos um ser inteiro, completo enquanto indivíduo. Embora sociais, concluo. Afinal, poucos temos a aptidão para eremitas. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Início é sempre curioso


E chegamos em 2012! O primeiro dia é dia de gás. apesar da ressaca, temos aquele gostinho de recomeço. Tão inerente ao humano.

Renascer das cinzas. Arrumar gavetas (para quem não concluiu em 2011, like me), elencar no papel as metas que surgiram na cabeça e aquelas que ainda não executamos.

Contabilizei e percebi que esse é o quarto ano de Afrodite. Fico muito feliz, pois a blogosfera proporciona essa liberdade. A de escrever o que quero, na hora que quero, e no formato que acho mais interessante.

Como jornalista por formação, conheço e bem sei das prisões que determinadas linhas editoriais impõem aos meus colegas. Não que aqui não tenha a minha, mas a diferença é que por aqui quem as estabelece sou eu. E, se ainda não perceberam, prefiro fazer algo mais diletante, pero no mucho. Não gosto de debater sobre política, desgraça e outras cositas mas.

Futilidade? Não. Simplesmente já tem um monte de gente pra falar sobre isso. Tenho minhas convicções, ideologias, mas as transmito de forma reflexa, transversa. Ir direto ao ponto nesses assuntos é muito enfadonho para mim.

Chego aqui, olho Afrodite como mãe que admira seu rebento e me orgulho dela. Ora crônica, ora jornalística, ora cultural, ora nenhuma dessas coisas. Essa sim é a nossa proposta: permear o mundo sem maiores camisas de força.
Aos leitores amigos, um grato abraço. E que 2012 nos encontre abertos a novas oportunidades!