quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AMIGO TAMBÉM É CULTURA


Hoje aprendi, em uma breve visita que recebi, sobre técnicas de empreendedorismo aplicadas à nossa vida pessoal, dicas de livros, de beleza, e, entre risadas e outras, li poemas escritos por uma amiga. Ao final, ainda fiquei sabendo queblue moon não é só a música cantada por Billie Holiday na década de 30, mas que também é um fenômeno astronômico onde a cada 2 ou três anos há uma lua cheia extra no ano lunar. Amigas são pra essas coisas... Segue um dos poemas.

Quero viver azul

Eu quero viver o azul, mesmo o azul escuro da noite

que, quase enegrecido, faz as estrelas brilharem e se mostrem mais.

Quero viver o azul-piscina de encanto relaxante.

Quero azular a vida como o céu de uma manhã ensolarada

deixando tudo claro, à vista, patente.

Quero sentir o azul com o cheirinho da violeta

e me utilizar do azul primário, fazendo derivar tantas outras coisas.

Eu quero viver o azul que me estimule a criatividade.

E, por que não viver o azul das contas positivas?

Mas, ainda assim, quero ir além...

quero que o azul se repita em minha vida, enchendo-a de luz e beleza,

sendo para mim como a Blue Moon, que traz uma segunda lua cheia no mês.

E será tão intenso este viver azul que o meu sangue nele se tornará

E uma nobreza no meu ser será vivenciada.

Uma nobreza no agir, no falar, no sentir.

Que encharca e contamina o meu redor

Exalando de forma branda e em tons azul-sereno a paz.

Lídice Domingos

domingo, 19 de setembro de 2010

O valioso Tempo dos Maduros

Recebi o texto através do e-mail de um amigo. Ele fala por si só.

"O Valioso Tempo dos Maduros

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.

Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial!"

Mário de Andrade (1893-1945)

sábado, 11 de setembro de 2010

Mera coincidência


Isso a gente tem que concordar: ela é arrojada. A voz é boa e a música também. Mas o que vem alavancando a carreira da Srta. Gaga são os seus figurinos, digamos, fora do convencional. Bizarros! Fico pensando como a criatividade humana não tem limites! E não tem. E o pior é que combina com ela. Vai eu fazer uma coisa dessas...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Despindo-me de coisas velhas


O título inicial destas linhas seria "Por que excluí meu Orkut". Mas ao me ouvir melhor compreendi que a proposta ia mais além. Nós seres humanos temos a mania de sair amontoando uma série de coisas ao nosso redor. O que nos serve e o que não.
Muitas vezes, quando percebemos isso, já estamos tão sobrecarregados de tralhas - físicas e emocionais - que não sabemos por onde começar a nos despojar de ao menos metade. Eu comecei pelo meu Orkut.
Nada contra a ferramenta, até porque ele me propiciou, ao longo de anos, reencontros maravilhosos. Mas já havia chegado seu tempo e eu estava apenas relutando por apego. Apego ao virtual. Mais um item de tralhas modernas que agora também carregamos no paralelo universo.
Difícil foi clicar em "confirmar" a exclusão. Doeu. Mas após a dor veio aquela ótima sensação de leveza e liberdade. E assim é o meu propósito para o resto deste ano. Eliminar os excessos, até porque eles nos embaçam a vista e muitas vezes nos confundem sobre o que é mais importante.
Ter uma casa de campo e viver com o orçamento pendurado ou também desfazer-se dela e poder ter mais paz e qualidade de vida ao lado da família? Duas contas bancárias? Roupas que não cabem mais em mim ou em meu gosto? Mobília demais nos cômodos? De repente tudo ao meu redor estava cheio de excessos... E o menos torna-se bem mais.