domingo, 1 de agosto de 2010

Jovem é outro papo!


É como beber na fonte da juventude. Participar da convenção de super-heróis é um ato de renovação das forças. Tarde de domingo e a pedida foi o SuperHeroCon 2010, no Centro de Convenções do Teatro da UFPE.

De antemão, sabia se tratar de um encontro de leitores de quadrinhos e dos mangás, nome dado aos quadrinhos japoneses. Nada além. O fato de ter um filho de 13 anos e a curiosidade sobre eventos além dos lugares comuns da cidade me levou até o local.

À medida que íamos chegando, a curiosidade aumentava pois ao longe já se via pela movimentação que a coisa prometia. E quando vi gente fantasiada andando pela rua já me espantei, e fui logo sendo esclarecida pelo filho de que se tratava de cosplay (costume play=representação de personagem a caráter). Ah, bom.

Ao chegar à Convenção (à essa altura já me desculpando pelo "encontro") tive um aproach com He-man. E aí já foi como se eu fizesse parte daquela tribo. Saquei minha máquina e pedi uma foto com o musculoso. O marido olhou de banda e o filho achou que era mico. Só sei que fotografei ao lado do rival do Esqueleto.

A grande maioria era de jovens adolescentes. Outra parte já eram os marmanjos e uma minoria representativa era de pais que visivelmente estavam curtindo tanto quanto nós.

Organizadíssimo o evento. Tinha sala para competição de karaokê das músicas dos seriados, sala para jogos eletrônicos, um salão para os jogos de cards dos personagens (daquelas que já comprei aos montes para meu filhote) e no auditório, parte da tarde foi de quizz (perguntas sobre personagens e seus episódios) e a outra para o concurso dos cosplayers, que eram a grande estrela do evento.

Boa parte dos cosplays eu não conhecia. Mas consegui identificar o grupo todo do Pokemon, Goku, dos X-men, Lanterna Verde, e que alegria ao ver meus contemporâneos Ghost Busters, isso mesmo, os Caça-fantasmas também estavam presentes! Assim como a Bela e a Fera e as bruxérrimas Malévola e Cruela, entre as quais tirei mais uma foto!

Que tarde divertida e como as pessoas têm sede de cultura e de espaço para expressarem sua criatividade. Só tinha gente do bem. Jovens tranquilos vivendo suas fantasias de forma saudável. Saí com uma ótima impressão e a vontade de retornar. Acompanhou-me ainda uma espécie de saudade do que não vivi. Olhei para o marido e falei:Na nossa época não tinha isso. Ele concordou com um aceno.

Fomos para uma pizzaria e eu não conseguia responder minha própria pergunta sobre qual personagem teria feito cosplay. E não consegui, até agora. Mas a resposta veio atualizada para o presente. Nós dois seríamos Shrek e Fiona. Dei-me por satisfeita. E mais ainda: por feliz em ter a capacidade de estar acompanhando o evoluir do tempo.