quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Da Santa Ceia para o roteiro

         Há anos não assistia novelas. Fazendo bem as contas, a última foi O Clone, em 2001. Não por esnobismo intelectual, mas porque elas viciam mesmo e, quando você vê, já são oito, dez meses de noites e noites a fio. Confesso que comecei a assistir Amor à Vida por conta do deus grego Mateus Solano (adooro!). E permaneci por conta do impagável Félix e seu humor negro. Personagem tão polêmico quanto carismático.

      Entretanto, o que observo é que as temáticas são diferentes, mas todas as novelas globais precisam seguir uma fórmula que, infelizmente, faz sucesso com os telespectadores: um dos takes indispensáveis é a surra que alguém vai dar em alguém. Essa inclusive é capa e garante boa tirada em revistas de TV. O outro item que, ao meu ver, está começando a azedar a trama é a VINGANÇA, em caps lock mesmo. Não por ela em si, mas pela mão pesada no ingrediente, com direito a chamada quase conclamando o telespectador a fazer o mesmo. Vou observar os próximos capítulos para poder concluir se foi o Félix que salgou a Santa Seia ou se foi o Carrasco que salgou seu próprio roteiro.

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