domingo, 6 de novembro de 2011

Alma Gêmea. Ou sobre Comer, Rezar e Amar, parte 1

Há alguns dias, debati com amigas sobre a existência da "alma gêmea", e se ela existia, o que realmente seria. Como romântica que sou, acredito em sua existência e que seja um raro encontro permitido a poucos nesse planeta.


 Nada tão açucarado, mas um encontro de pessoas que naturalmente partilhem de um mesmo projeto de vida e se completem com sabedoria e cumplicidade.


Outra pessoa falou que isso era uma idealização romântica e que, na visão espírita, não existe a alma gêmea. Existem afinidades que se podem ter com várias pessoas e em vários aspectos. Aí brinquei, defendendo que apesar de acreditar nessa espécie de encontro, a teoria dela me parecia bem mais interessante...


Hoje, apesar de outros temas pendentes para escrever por aqui, cito trecho que, por coincidência, li em meu livro do momento: Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert.


O que é o olhar e por quantas lentes podemos enxergar essa vida...
Segue: "As pessoas acham que alma gêmea é o encaixe perfeito, e é isso que todo mundo quer. Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção para você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer; porque elas derrubam as sua paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora."

E você, já encontrou, de um jeito ou de outro, a sua?

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